O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PT) foi categorico ao afirmar que não votaria no governador João Azevêdo para o Senado em 2026, Coutinho afirmou que não pretende apoiá-lo, mesmo que não atue diretamente contra. “Eu não voto, por uma coisa chamada objeção de consciência. Eu não tenho como votar. Não voto em João Azevêdo, mas também não vou fazer campanha contra”, destacou, durante entevista a CBN Paraíba nesta segunda-feira (28).
Coutinho votou a criticar duramente o senador Efraim Filho (União Brasil) e expôs divergências do parlamentar. Para Coutinho, é “uma incoerência terrível” que Efraim mantenha indicações em cargos no governo do presidente Lula (PT), ao mesmo tempo em que se posiciona na oposição foi lançado ao governo estadual com apoio do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“É política baixa, fisiológica, como é característica de uma grande parte da política do nosso país. É uma incoerência terrível”, afirmou o petista.
Ainda sobre o cenário eleitoral de 2026, Ricardo Coutinho afirmou que não acredita na viabilidade de Adriano Galdino como candidato ao governo caso ele permaneça no Republicanos ou dependa do apoio de João Azevêdo. “Se ele for do Republicanos, ele não será candidato. Se ele esperar o apoio de João Azevêdo, ele também não será candidato, isso é óbvio”, avaliou.
Apesar de ainda não haver definição sobre o palanque de Lula na Paraíba, Coutinho disse acreditar que o presidente terá base no estado e defendeu que o PT lance candidatura própria. “Acho que Lula vai ter sim um palanque. Ele é uma força indiscutível. Pode ter mais de um palanque, mas eu advogo a tese de que o PT deve ter uma candidatura”, declarou.