O advogado de defesa do ex presidente Jair Bolsonaro, tentou ter acesso ao inquérito que apura aa entrada ilegal de joias doadas à presidência.
A Polícia Federal negou o acesso ao inquérito alegando que o mesmo corre em segredo e justiça, e o ex presidente ainda não constaria como investigado no caso. Sendo assim a defesa do ex presidente não poderia ter acesso ao inquérito.
Na petição, os advogados Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser solicitam:
“Requer-se, finalmente, que em se confirmando a existência de inquérito policial ou procedimento assemelhado nesta Delegacia, seja informada a numeração dos autos, bem como dado imediato e integral acesso aos patronos do peticionário a seu conteúdo, inclusive a eventuais diligências ainda não colacionadas aos autos, bem como autorizada a extração de cópias de eventuais documentos físicos acostados ou na pendência de serem”.
A defesa de Bolsonaro informou ao TCU que o ex mandatário iria enviar o segundo lote de joias (que não foi declarado) como fiel depositário de acordo com os dados da Receita Federal. As joias seriam depositadas em juízo junto ao Tribunal de Contas da União até que o plenário da corte decida sobre o destino delas.
