Coronel Sobreira fala sobre roubo a jornalista em bairro de João Pessoa durante sessão da CMJP
Comentando o recente ocorrido com o jornalista Luís Tôrres, que foi roubado, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, o vereador Coronel Sobreira (Novo) enfatizou a importância das abordagens da Polícia Militar. Segundo ele, os cidadãos ficam incomodados ao serem abordados, porém, se trata de um trabalho rotineiro do policial: “Abordagem é o dia a dia do policial”, explicou.
Diante da repercussão do acontecimento, o parlamentar lembrou: “Vi muitas colocações como: ‘a Polícia precisa abordar’, ‘dois homens em uma moto já são suspeitos’, ‘a Polícia precisa abordar de forma contínua’”. “Recordo que, em 2013, quando eu comandava uma área de Campina Grande, uma autoridade me ligou dizendo que a Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas) estava abordando pessoas em determinada área. Eu questionei onde estava o erro e ele começou a falar que não se pode abordar assim, que tem ser uma abordagem fundamentada em uma suspeita. Naquela oportunidade, eu agradeci a Deus porque o policiais estavam fazendo aquilo que são ensinados e orientados a fazer. Ruim vai ser quando deixarem de abordar, quando a população tiver que pedir para que o policial aborde”, destacou.
Sobreira afirmou que a Polícia tem feito, sim, diversas abordagens: “Só para se ter uma ideia, mais de quatro mil motocicletas foram abordadas semana passada. Só em uma semana”. “Esse é o metiê da Polícia Militar, abordando, abordando e abordando. O ponto é que tem pessoas que são abordadas e acham ruim, como já ouvi um colega dizer que não é bandido para ser abordado. Mas, outras pessoas podem estar com a intenção de cometer delitos. Como é que veículos irregulares, por exemplo, vão ser apreendidos sem abordagens?”, questionou.
Para o colega parlamentar Carlão (PL), a Polícia Militar faz um ótimo trabalho, mas as pessoas não têm compreendido o que é claro: “Afronta é um bandido escalar um revólver dentro de um restaurante, assassinar um inocente. Isso é uma afronta à sociedade. Quando os órgãos de controle agem, é em prol do cidadão”.