NOVO LÍDER: Quem são os ‘candidatos’ da direita que podem substituir Bolsonaro em 2026?

Sem poder disputar as eleições de 2026, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) observa nomes de aliados e novas figuras da direita como alternativas para liderar a direita no campo da oposição ao presidente Lula.

O pleito municipal de 2024 serviu para fortalecer nomes como o de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e o de Pablo Marçal (PRTB), coach que ganhou popularidade nas redes socais.

No entanto, os dois não são os únicos que despontam como possíveis alternativas. Nomes como o de Ronaldo Caiado (União Brasil), Michelle Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira (PP), Romeu Zema (Novo) e Ratinho Júnior (PSD) também aparecem como carta na mesa para direita tupiniquim.

Vale lembrar que em julho de 2023 o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou, por cinco votos a dois, a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por oito anos, contados a partir das eleições de 2022.

A Corte Eleitoral reconheceu a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante a reunião realizada com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada em 18 de julho de 2023.

Confira os nomes que podem substituir Bolsonaro nas Eleições 2026

Ronaldo Caiado (União Brasil)

O Governador de Goiás, Ronaldo Caiado, possui base sólida no Centro-Oeste e é um nome importante do setor agropecuário, que, nos últimos anos, se tornou um dos pilares da direita brasileira no campo político.

Sua gestão é vista com bons olhos em diversos setores, entre eles segurança e infraestrutura, e ele já possui um bom relacionamento com o eleitorado ruralista.

Por outro lado, sua principal dificuldade seria ampliar sua base de apoio fora do seu estado natal e, especialmente, expandir sua influência para as grandes cidades e regiões mais urbanizadas em prol de um eleitorado maior.

Tarcísio de Freitas (Republicanos)

O principal postulante, que vem ganhando força neste ano de eleição, é o de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro. O gestor, que possui grande aceitação da direita brasileira, é avaliado como uma figura técnica e pragmática, com foco na gestão e infraestrutura. Seu comando no estado de São Paulo tem sido elogiado, principalmente nas áreas de segurança pública e desenvolvimento econômico, o que lhe confere um eleitorado considerável, principalmente dentro do bolsonarismo.

Ciro Nogueira (PP)

Aliado de  Bolsonaro, o senador e ex-ministro Ciro Nogueira (PP), é o patrocinador oficial de seu nome nos bastidores da política. Espécie de “primeiro-ministro” de Bolsonaro quando ocupou a Casa Civil, ele deseja estar na chapa de oposição. “Meu sonho é disputar a vice, mas não é uma condição”, diz o presidente do PP. Inclusive, foi na casa dele que Tarcísio de Freitas, Ratinho Junior, Romeu Zema e Ronaldo Caiado assistiram atentos à apresentação de uma pesquisa sobre as percepções do eleitorado a respeito do nome de cada um em 2026. Após o encontro, os governadores decidiram trabalhar pela unidade da oposição enquanto disputam entre si o apoio do ex-presidente e seus eleitores.

Romeu Zema (Novo)

O governador Romeu Zema já declarou que participará ativamente das eleições de 2026 e não descartou a possibilidade de ser candidato à presidência.

O governador disse que tem mantido contato próximo com os governadores Tarcísio de Freitas, Eduardo Leite, Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado e Mauro Mendes para que o grupo apoie um único candidato de centro-direita para presidente em 2026.

Zema apontou que o nome escolhido pelos governadores para as eleições de 2026 provavelmente será um dos integrantes do grupo e que ele apoiará esse nome, independente de quem seja. E não descartou ser ele o candidato em um possível embate com o presidente Lula.

Ratinho Júnior (PSD)

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, revelou que o governador do Paraná, Ratinho Junior, como o candidato a presidente pelo partido nas eleições de 2026. Segundo ele, o gestor estadual é um dos representantes da renovação política no país. A declaração foi dada em entrevista à CNN Brasil.

“Temos um consenso hoje no partido que, se tivermos candidato, o Ratinho [Jr.] só não será o candidato se não quiser”, disse Kassab.

De acordo com o ex-prefeito de São Paulo e atual secretário estadual de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, o PSD passa por uma renovação e poderá lançar candidatura própria em 2026, ao contrário de 2022, quando nomes do partido foram liberados a escolherem apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Michelle Bolsonaro (PL)

Mesmo sem ter afirmado na imprensa que poderia ser candidata em 2026, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro desponta como uma forte candidata para concorrer contra Lula.

O fato de Michelle ter grande aceitação se dá pelo seu carisma, segundo um aliado, mas também pelo sobrenome Bolsonaro, o que lhe abre portas para emplacar a candidatura.

Sua postulação pode conseguir adesão mais robusta e constante da base do ex-presidente em vários estados do Brasil.

Pablo Marçal (PRTB)

Sem conseguir ter êxito na disputa pela Prefeitura de São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal negocia a possibilidade de se filiar ao União Brasil, de olho em 2026.

Se a filiação emplacar, Marçal pode rivalizar com o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que, assim como o ex-coach, busca ocupar a vaga Palácio do Planalto daqui a dois anos

Um aliado do coach no União Brasil afirma que, se fosse para o partido, seria natural que Marçal fosse escolhido para concorrer pela legenda, por ter melhores resultados entre nomes considerados da direita.

Marçal, por sua vez, não tem vivido uma boa relação com Bolsonaro. Na campanha para prefeito de São Paulo, ele chegou a pedir que o ex-presidente devolvesse recursos de uma doação dele nas eleições de 2022 e exigiu que o líder do PL pedisse desculpas a ele após a campanha, o que não aconteceu.

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