Bolsonaro impõe sigilo em celular de ex-presidente da Petrobrás que poderia incriminá-lo

O sigilo ocorreu após deputados pedirem ao Ministério de Minas e Energia acesso às mensagens de Roberto Castello Branco

O Governo Federal aplicou mais uma manobra para impedir que Bolsonaro fosse criminalizado. Roberto Castello Branco, ex-presidente da Petrobrás, em troca de mensagens com Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil, afirmou que o celular usado por ele durante seu mandato teria mensagens e áudios que poderiam incriminar o atual presidente da República.

Segundo mensagens trocadas entre Castello Branco e Rubens Novaes, o ex-presidente da Petrobrás afirmou: “Se eu quisesse atacar o Bolsonaro, não foi e não é por falta de oportunidade. Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões de dólares para seus acionistas (Petrobrás), sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião. Não aceito 90% deles (convites) e, quando falo, procuro evitar ataques”.

O pedido de sigilo aconteceu depois que a deputada Natália Bonavides (PT) e o deputado Elias Vaz (PSB) pediram ao Ministério de Minas e Energia acesso às mensagens do celular de Castello Branco. O deputado do PSB pediu uma cópia dos arquivos contidos no aparelho telefônico, e Bonavides questionou se algum procedimento está sendo conduzido após a declaração do ex-presidente da Petrobrás, se foram encontrados indícios de irregularidade – e se sim, por que as autoridades não foram comunicadas.

Segundo o jornal O Globo, o Ministério respondeu que as informações sobre o caso são “sigilosas” e “confidenciais”.

Segundo a Lei de Acesso à Informação, criada em 2011 para regulamentar o direito dos cidadãos de acesso às informações públicas, todo documento que não seja de interesse público pode ter acesso negado. A lei impede a divulgação da “intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas”.

O ex-presidente da Petrobrás entrou em contato com O Globo, e afirmou que prestou depoimento na Procuradoria Geral da República, por determinação do Supremo Tribunal Federal. Além disso, afirmou que “não houve nada mais do que tentativas de interferência nos preços de combustíveis e pedidos de nomeação de diretores por parte do presidente. Não obedeci a nenhum pedido. Tanto é que fui demitido. Levei esses assuntos imediatamente ao conhecimento de meus superiores. Não houve nada além disso. A palavra ‘incriminar’ foi usada em meio à uma discussão privada, num momento de irritação com meu interlocutor”.

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