“Intime-se e faz o L” Pedido de prisão de Moraes foi feito com credencial do CNJ
A credencial usada de forma ilegal já foi bloqueada, e os procedimentos para reestabelecimento do sistema já estão sendo realizados
O sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificou que o documento publicado no sistema com um pedido de prisão de Alexandre de Moraes que foi assinado pelo próprio ministro não foi feito por meio de ataque hacker, e sim a partir de credencial de de acesso ao sistema.
A credencial usada de forma ilegal já foi bloqueada, e os procedimentos para reestabelecimento do sistema já estão sendo realizados. A investigação do caso segue em andamento pelo CNJ e pal Polícia Federal, sob sigilo.
O caso
Na noite de ontem (4), o sistema do CNJ foi invadido e nele foi publicado um “mandado de prisão” contra o ministro Alexandre de Moraes expedido pelo próprio. Rapidamente a instituição retirou o documento no ar e começou a investigação do caso.
O documento era repleto de ironias contra o ministro, que “se” condenou por litigância de má fé, com multa de R$ 22.991.544,60. “Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L.”