Prisão de terroristas em Brasília gerou discussão no grupo de mensagens dos deputados estaduais do Rio
No grupo de mensagens dos deputados estaduais do Rio, as conversas sobre a prisão dos terroristas em Brasília gerou atritos e fagulhas.
Bolsonaristas protestavam ruidosamente diante de notícias falsas sobre maus tratos e até a inventada morte de idosos no ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal, para onde os 1.200 vândalos foram levados.
Irônico, Carlos Minc (PSB) disse ser muito interessante ver os colegas defenderem os direitos humanos dos presos — bandeira das mais caras à esquerda.
“Relevantes as declarações de colegas sobre questões humanitárias e direitos humanos. As voltas que o mundo dá! Bem vindos ao mundo humanista”, disse o veterano provocador. “É bom que estes sentimentos abarquem também os jovens negros periféricos diariamente massacrados pela polícia. Sem excludente de ilicitude!”.
O deboche atingiu o alvo.
“Uma coisa não tem a ver com outra”, protestou o barulhento ultrabolsonarista Márcio Gualberto (PL). “Ninguém nunca foi contrário aos verdadeiros direitos humanos, mas ao sequestro e à ressignificação desses direitos pela esquerda”.