Após ter o pedido negado no governo Bolsonaro, Dilma será indenizada como anistiada da ditadura
A Ex Presidente Dilma teve uma vitória parcial no processo que a considera anistiada, seu pedido foi negado no Governo Bolsonaro quando a comissão de anistia Bolsonarista rejeitou por unanimidade o pedido de indenização para Dilma que foi vítima de tortura e prisão na ditadura militar. A vitória parcial de Dilma ocorreu no dia 04 de fevereiro quando o juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho proferiu a sentença de indenização de R$ 400.000,00 por ter sofrido, tortura e outras violências no governo militar.
Dilma não conseguiu na sentença receber o direito prestação pelo período que trabalhou na Fundação de Economia e Estatística, em Porto Alegre (RS), cujo valor corrigido seria de R$10,7 mil.
No processo, a defesa de Dilma afirmou que a Presidente foi perseguida, torturada, monitorada por vinte anos e teve expulsa do curso universitário, além de ter sido “severamente torturada”. Outro evento relatado pela defesa da petista foi a invasão da sua casa pelo DOPS em 1969, quando Dilma teve que fugir e viver na clandestinidade.
Dilma foi presa no ano seguinte (1970) pela operação Bandeirante em SP, posteriormente levada para o DOI-CODI no RJ e em seguida transferida para Minas Gerais. Onde foi torturada, condenada a vários anos de prisão e teve os direitos políticos cassados.
Após a redemocratização Dilma teve a condição de anistiada reconhecida nos estados de MG, SP e RJ, além do RS.
No Governo Bolsonaro o pedido de Dilma foi negado sob a alegação de que a Presidente ja teria recebido indenização no RS, e que a alegação de Dilma prescreveu porque os fatos narrados ocorreram entre 1964 a 1990.
O juiz que deu ganho parcial da causa a Dilma
“O fundamento de tais pedidos é a perseguição, prisão e tortura ocorridos durante o período da ditadura militar, que trouxe para as vítimas gravíssimos prejuízos de ordem econômica e psíquica” – diz o juiz Waldemar Carvalho.