A advogada Laura Berquó foi condenada a 1 ano de detenção e 26 dias-multa, em regime aberto, por calúnia e difamação. Segundo o Tribunal de Justiça, ela acusou a autora da ação penal, Cinthya Almeida de Medeiros (diretora do presídio feminino Júlia Maranhão), de praticar tortura, assassinato e lesão corporal.
Além disso, Laura atribui à Cinthya a “prática de conduta difamatória, como cooptar apenada para não testemunhar sobre os fatos relacionados à morte de uma detenta ou, conforme disse em audiência, apresentar-se embriagada no Presídio Júlia Maranhão, onde a mesma exerce o cargo de Diretora”, conforme consta na sentença do TJPB.
As acusações foram divulgadas em suas redes sociais, sendo a última publicação no dia 18 de maio de 2021. A advogada disse ainda em audiência, no dia 24 de outubro de 2022, que vai continuar falando, até morrer, que Chintya é torturadora.
O valor da multa não foi divulgado, pois, segundo o TJPB, “não existem nos autos elementos seguros acerca da real situação financeira da acusada, razão porque o dia-multa será calculado na base de um 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato”.
Não é a primeira vez que Laura é condenada pelo mesmo crime. Por conta de sua conduta, Laura, que era professora de Direito da Unipê, foi demitida.
Além disso, ela acumula processos na Justiça, a maior parte por crimes contra a honra de diversas pessoas e autoridades.
Confira aqui a íntegra da decisão do Tribunal de Justiça da Paraíba.