Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deu 24 horas, contando do começo da noite de ontem (22), para o pedido do PL feito com o intuito de anular votos de parte das urnas abranja os dois turnos das eleições. Caso o PL faça isso, pode colocar em risco a votação expressiva atingida no 1º turno pela coligação do futuro ex-presdiente Jair Bolsonaro, composta por PL, Progressistas e Republicanos.
Na decisão, Moraes argumentou que “as urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno quanto no segundo turno”.
Juntos, esses partidos elegeram seis governadores. Inclusive, quatro deles em primeiro turno: Gladson Cameli (Progressistas), no Acre; Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro; Antonio Denarium (Progressistas), em Roraima; e Wanderlei Barbosa (Republicanos), em Tocantins.
No primeiro turno, o PL foi o partido com o melhor desempenho na eleição de deputados e senadores. Elegeu 129 deputados estaduais/distritais, 99 deputados federais e 8 senadores. Ao todo, a coligação de Jair Bolsonaro emplacou 187 cadeiras na Câmara e 13 no Senado.