A terça-feira foi de posse para o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E de temor para outros. É que o ministro Alexandre de Moraes assumiu o cargo máximo da Corte, diante de uma sessão solene com a presença de diversas autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, de profissionais da imprensa, de representantes de embaixadas e de convidados dos empossados. Entre eles, o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que não demonstrou nenhum tipo de afeição à solenidade.

O ponto mais alto do desagrado do presidente aconteceu regido por um silêncio que falou alto demais. Isso porque, em seu discurso, Moraes defendeu a urna eletrônica, reiterou a confiança da maioria dos brasileiros, não poupou palavras para criticar as muitas informações falsas acerca dos muitos questionamentos levantados sobre o processo de apuração das eleições e, sobretudo, esteve ao lado da democracia ao defender as instituições “como único caminho de crescimento e fortalecimento da República”.

Ao término de sua fala, o novo presidente do TSE foi aplaudido, quase que unanimemente, de pé. Exceto por Bolsonaro, imóvel, e por alguns governistas.

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