APLAUDIDO 7 VEZES: Lula discursa na ONU, destaca vitória da democracia e cobra países ricos sobre meio ambiente; ASSISTA
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira (19), abordando diversos temas. Em seu discurso, Lula argumentou que a desigualdade está na raiz de muitos problemas mundiais, incluindo crises múltiplas e simultâneas. Ele defendeu o combate à fome e às desigualdades, dizendo que falta “vontade política” para acabar com o problema no mundo. O presidente citou ainda o combate ao racismo, à LGBTfobia, ao preconceito de gênero e contra pessoas com deficiência e disse que “somente movidos pela força da indignação poderemos agir com vontade e determinação para vencer a desigualdade e transformar efetivamente o mundo a nosso redor”.
Lula também defendeu o desenvolvimento sustentável e cobrou apoio financeiro dos países ricos para adotar medidas de proteção do meio ambiente e combate às mudanças climáticas. Ele lembrou compromisso firmado no Acordo de Paris, de aporte de recursos no meio ambiente, o qual classificou como “uma longa promessa”. Além disso, Lula disse que o Brasil está comprometido a cumprir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e também um 18º, de combate à desigualdade racial, previstos na Agenda 2030.
O presidente ainda fez críticas a organismos internacionais, como a própria ONU e o Fundo Monetário Internacional (FMI), dizendo que o princípio do multilateralismo – cooperação entre países sobre um tema em comum – está “sendo corroído”. Ele também criticou o neoliberalismo por agravar a desigualdade econômica e política e repudiou uma agenda que utiliza os imigrantes como bodes expiatórios.
Em outro ponto da fala, Lula afirmou que “a comunidade internacional está mergulhada em um turbilhão de crises múltiplas e simultâneas” e que “a desigualdade está na raiz desses fenômenos ou atua para agravá-los”. Ele disse que é preciso vencer a resignação para vencer a desigualdade.
Por fim, o presidente citou medidas tomadas pelo governo brasileiro, como o Plano de Transformação Ecológica e a Cúpula de Belém, que reunião países com parte da floresta amazônica em seus territórios. Ele afirmou que “os 10% mais ricos da população mundial são responsáveis por quase a metade de todo o carbono lançado na atmosfera” e que os países em desenvolvimento não querem repetir esse modelo. Segundo Lula, um modelo socialmente justo e ambientalmente sustentável é possível.
ASSISTA A ÍNTEGRA DO DISCURSO