Após corte de Bolsonaro, UFPB tem R$ 16 milhões congelados
Após o corte de verbas do Ministério da Educação realizado pelo Governo Bolsonaro, de R$ 1,68 bilhão, sendo R$ 220 milhões das universidades públicas e institutos federais de educação. Segundo vários reitores, a decisão torna ainda mais dramática a situação das instituições, que ficarão sem dinheiro para pagar serviços básicos, como limpeza e segurança.
Aqui na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o orçamento foi contigenciado em R$ 16.069.314,98. De acordo com Valdiney Gouvei, Reitor da instituição, “não haverá impacto em despesas prioritárias em nossa Universidade (e.g., pagamento de salários, bolsas, auxílios estudantis, terceirizados), inexistindo dificuldade para encerrar o presente ano”, afirmou.
Além dessas despesas, todas as demandas já encaminhadas pelos Centros de Ensino e empenhadas não foram afetadas. Portanto, os materiais e os serviços contratados seguem o cronograma estabelecido.
O dinheiro, que está restrito no momento, vai prejudicar sim a UFPB. A Pró-reitoria de Planejamento, disse que os R$ 16 milhões seriam usados para licitações.
“Vai gerar impacto principalmente nas despesas de investimento ainda em licitação na Instituição, que poderão ser prejudicadas. Por exemplo, estão sendo realizadas licitações visando a conclusão de construções pendentes e a contratação de obra da Linha de Distribuição e Subestação 69kV, que sem tais recursos não se consolidarão. Esta decisão referente à subestação é fundamental para o desenvolvimento da UFPB “, detalhou.