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Após declaração de Valdemar Costa Neto sobre Efraim Filho no PL, George Moraes vê senador como líder da federação União-Progressista na PB

Foto: Reprodução/CNN

O deputado estadual George Moraes (União Brasil), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), afirmou nesta quarta-feira (1º) que o senador Efraim Filho (União Brasil–PB) deve assumir o controle da federação União-Progressista no estado. A declaração foi dada em entrevista ao programa CBN João Pessoa, da rádio CBN Paraíba, em meio à disputa interna que envolve o grupo de Efraim e o do vice-governador Lucas Ribeiro (PP), aliado do governador João Azevêdo (PSB).

Segundo Moraes, os últimos acontecimentos indicam que a liderança de Efraim deve prevalecer, contrariando a expectativa criada por Agnaldo Ribeiro e Daniela Ribeiro, que haviam anunciado a posse no comando da federação em agosto, sem que isso se concretizasse.

“A tese pública e transparente defendida por Efraim foi a de adiar a decisão. E hoje, com a saída de Cícero Lucena e a possível desfiliação de Mersinho Lucena, o Progressistas se enfraquece, enquanto o União Brasil se fortalece por estar alinhado à oposição ao governo do PT”, avaliou o parlamentar.

George Moraes reiterou que a pré-candidatura de Efraim ao governo do estado, com apoio do Partido Liberal (PL), é o projeto prioritário do grupo para 2026. Ele destacou que a federação deverá caminhar junto ao PL, com quem já há articulação para composição de nominatas competitivas nas eleições proporcionais.

“O PL terá um papel importante nessa construção. Valdemar [Costa Neto] deixou claro que Efraim participará da escolha da segunda vaga ao Senado. Essa definição será coletiva, junto com nomes como Marcelo Queiroga, Pedro Cunha Lima, Gilberto e Valber”, pontuou.

A disputa pelo controle da federação no estado tem peso estratégico, já que tanto Efraim Filho quanto Lucas Ribeiro estão colocados como pré-candidatos ao Governo da Paraíba em 2026. A direção nacional, no entanto, tende a aguardar a consolidação do cenário político, com base em pesquisas e força eleitoral, antes de definir oficialmente quem comandará a sigla no estado.

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