Em decisão do ministro Alexandre de Moraes, divulgada nesta sexta-feira (17), a ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, foi incluída no inquérito que apura atos contra STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto. Além dela, Nilvan Ferreira, Wallber Virgolino, Eliza Virginia e Cabo Gilberto entraram na mira da justiça.
A ex-primeira-dama será investigada no inquérito que apura o “núcleo de executores materiais dos atos criminosos”. Segundo Alexandre de Moraes, a conduta dela “se revela ainda mais grave, pois teria feito parte do núcleo dos executores materiais da organização criminosa investigada, participando efetivamente da destruição do prédio-sede do CONGRESSO NACIONAL.”
Por sua vez, Wallber, Gilberto, Nilvan e Eliza são acusados de incentivar, nas redes sociais, os atos de 8 de janeiro. “Conforme destacado pela Procuradoria-Geral da República, a participação de WALBER VIRGOLINO, NILVAN FERREIRA e ELIZA VIRGINIA teria ocorrido mediante instigação/autoria dos atos criminosos investigados (objeto de apuração no Inq 4.921/DF), notadamente por meio das redes sociais”, escreveu Moraes.
A decisão atende à Procuradoria-Geral da República e foi tomada na ação movida pelo PSOL contra os bolsonaristas. A Polícia Federal deverá ouvir os réus no prazo de 15 dias.
Confira a íntegra da decisão: