Bolsonaro afirma que o povo vivia melhor no tempo de Lula: “Lógico que vivia, eu concordo”
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira, (16), que concorda que “as pessoas viviam um pouco melhor no tempo ‘dele’”, em uma referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com ele, isso acontecia porque agora há mais problemas que não se pode controlar.
O chefe do Executivo completou: “Mas se lá atrás vivia melhor, poderia ter vivido muito, mas muito melhor ainda se não tivesse roubado tanto”.
Lula “não tem mais humildade”
Ainda na conversa com apoiadores, Bolsonaro afirmou que o ex-presidente Lula “não tem mais humildade”. A declaração foi dada em comentário sobre fala de Lula sobre os ataques de Bolsonaro à urna eletrônica.
Na última semana, o ex-presidente afirmou que Bolsonaro teme ser preso caso perca as eleições. “Não adianta desconfiar de urna. O que você tem é medo de perder e ser preso após as eleições”, afirmou o petista, em evento na capital mineira, Belo Horizonte, na semana passada.
Nesta segunda, o chefe do Executivo criticou a fala. “Viu o discurso do Lula de prender minha família toda depois da eleição? Prender por quê? Qual a acusação? Fake news? Fake news é o que eles não gostam de ouvir. É a verdade deles”, disse Bolsonaro.
O presidente afirmou que opositores querem culpá-lo por “tudo o que está acontecendo” no Brasil. Ele também defendeu que “voto não é mercadoria”, e que seus eleitores precisam ser respeitados.
“Que uma coisa fique bem clara: eu não tive 58 milhões de votos. Eu tive 58 milhões de pessoas que acreditaram em mim. Voto não é mercadoria e não é algo que brota nas urnas eletrônicas por aí. Votos são pessoas, e têm que ter respeito com elas”, disparou.
Bolsonaro também afirmou que Lula “perdeu a humildade”. “O cara chega e acha que a urna deu para ele os votos. Sapiência, cultura, o cara sabe de tudo, entende do alfinete ao foguete e não tem mais humildade. Não conversa mais com o povo, conversar com o povo para quê? Conversar com imbecis? É o que vocês são para essas pessoas”, questionou.