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CASSAÇÃO PRÓXIMA? Acordo entre o Podemos e produtora de vídeo é usado como prova de que Moro mentiu: ENTENDA

Sergio Moro (União-PR) está sob investigação por supostas irregularidades durante a sua pré-campanha presidencial em 2022. O Partido Liberal e a Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PCdoB e PV, entraram com ações no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) alegando que Moro teria praticado abuso de poder, caixa 2, uso indevido dos meios de comunicação e incorrido em irregularidades nos contratos da pré-campanha.

Entre as acusações, afirma-se que Moro iniciou a sua pré-campanha como candidato à Presidência antes de se tornar candidato ao Senado pelo Paraná e não incluiu os gastos relacionados à pré-campanha em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral, ultrapassando o limite estabelecido para a campanha de senador no estado.

Um acordo de pagamento de dívidas com a produtora seria a prova de que o senador mentiu no seu depoimento ao TRE:

Um acordo foi estabelecido entre o Podemos e a empresa D7 Produções Cinematográficas para resolver uma dívida de R$ 2,6 milhões relacionada aos vídeos da pré-campanha presidencial de Sergio Moro (União-PR). Esse acordo levanta suspeitas de que o senador mentiu em seu depoimento ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) e aumenta as chances de sua cassação.

O acordo foi assinado no dia 7 de dezembro, mesmo dia em que Moro prestou depoimento à Justiça Eleitoral. No documento, o Podemos se compromete a arcar com o pagamento do contrato fechado “pelos serviços prestados em favor da Comissão Executiva Nacional do partido e do então pré-candidato à Presidência da República”.

Advogados do PT, que moveram uma das ações para cassar o mandato do ex-juiz, pretendem utilizar esse acordo como prova de que Moro mentiu em seu depoimento ao afirmar que não participou das negociações do contrato.

As acusações contra Moro incluem abuso de poder, caixa 2, uso indevido dos meios de comunicação e irregularidades nos contratos da pré-campanha. Alega-se que Moro iniciou sua pré-campanha como candidato à Presidência antes de se tornar candidato ao Senado pelo Paraná, e não incluiu os gastos relacionados à pré-campanha em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral, ultrapassando o limite estabelecido para a campanha de senador no estado.

Essas ações foram protocoladas pelo Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança (formada pelo PT, PCdoB e PV) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.