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Saiba mais sobre a estratégia de Tarcísio Gomes de Freitas para se lançar como candidato da direita em 2026 e o apoio da família Marinho.
Em meio a uma troca de afagos com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em um esforço para desmantelar a Lei da Ficha Limpa e recuperar a elegibilidade, Jair Bolsonaro (PL) foi superado pelo governador de São Paulo e ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos). Tarcísio está flertando com o sistema financeiro e a mídia liberal para se lançar como candidato à Presidência na chamada “terceira via” em 2026.
Informações divulgadas neste domingo (9) pelo jornalista Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo, confirmam que Tarcísio já está discutindo sua candidatura ao Planalto em conversas reservadas com agentes do setor financeiro.
A família Marinho, que controla a mídia neoliberal no Brasil, é uma das principais apoiadoras da candidatura de Tarcísio, especialmente após a rápida e controversa privatização da Sabesp.
De acordo com o jornalista, o ex-ministro de Bolsonaro teria admitido a “pelo menos uma alta autoridade da República” em uma conversa privada em Nova York, há cerca de dez dias, que “deve mesmo ser candidato a presidente em 2026”.
Tarcísio esteve em Nova York no final de janeiro para receber o prêmio “Equity Follow-On of the Year”, concedido pela revista LatinFinance, em reconhecimento à privatização da Sabesp.
A publicação, que cobre o mercado financeiro da América Latina e do Caribe, concede essa honraria há 35 anos a governa
Durante a viagem, Tarcísio foi acompanhado pelos secretários estaduais Rafael Benini (Parcerias e Investimentos), Natália Resende (Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística) e Lais Vita (Comunicação), além do CEO da Sabesp, Carlos Piani.
Segundo informações do governo paulista, Tarcísio se reuniu com banqueiros e agentes do sistema financeiro internacional para “detalhar iniciativas em andamento do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP) em várias áreas”.
ntes que seguem a agenda neoliberal, especialmente no que diz respeito à privatização de estatais.