Em entrevista ao Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan, nesta quinta-feira (9), o prefeito de Pedras de Fogo, Manoel Júnior, celebrou a notícia que está curado do câncer, confirmada nessa quarta-feira (8). Manoel detalhou o tratamento contra a doença e também falou de política.

“Sei como médico que isso é uma guerra e a gente venceu mais uma batalha. Os exames deram todos normais”, disse. Apesar do sucesso no tratamento, o prefeito de Pedras de Fogo seguirá sob orientação médica para o restabelecimento total do seu estado de saúde, em São Paulo. Ele prevê voltar aos trabalhos presenciais na próxima semana. “É um momento de muita felicidade para mim”, emendou.

Manoel afirmou que em outubro passado vinha sentido sintomas, e que de repente em um dia acordou com os olhos ictéricos (de coloração amarelada) e a urina colúria (uma coloração mais forte).

Tão logo realizou os exames, foi diagnosticado com um câncer no intestino. Ele explicou que foram 12 horas de cirurgia, realizada três dias após o diagnóstico. Emocionado e chorando, agradeceu a Deus pela vitória. Após 30 dias de cirurgia, o prefeito começou o tratamento de quimioterapia.

Sobre os exames que concluíram a cura contra a doença, Manoel afirmou que os resultados atestaram que todos os seus órgãos estavam “limpos”. Agora, terá que passar por uma reeducação alimentar e fisioterapia para ganhar massa muscular. Mesmo assim, demonstrou preocupação com a gestão de sua cidade.

“Isso leva um tempo. Mas tudo no tempo de Deus. O que eu preciso agora é fazer com que minhas forças estejam em ordem, para que com meu cérebro e minhas ações, leve o melhor possível para a minha terra, que hoje é um canteiro de obras”, falou.

Eleições

Perguntado em quem irá apoiar nas próximas eleições, o prefeito de Pedras de Fogo afirmou que votará no deputado estadual Anderson Monteiro (MDB), que disputa a reeleição na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB);  o deputado federal Ruy Carbeiro (PSC) que disputa a reeleição; e que Bruno Roberto (PL) será seu candidato a Senador. As únicas indefinições ficam para o cargo de governador e presidente.