A decisão foi tomada após um homem afirmar ser filho de Arnon e tentar fazer o exame de DNA.
A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter uma decisão que autoriza a exumação do corpo de Arnon de Mello, pai do ex-presidente Fernando Collor, para a realização de um exame de DNA.
O pedido de exumação foi feito por um homem que afirma ser filho de Arnon e busca realizar um teste de paternidade. Apesar da resistência da família do ex-político em autorizar a exumação e fornecer material genético, o STJ manteve a decisão.
Em 2022, o STJ já havia autorizado a exumação do cadáver, mas Collor recorreu para tentar derrubar a sentença. No entanto, o recurso foi negado pelos ministros nesta semana, sob a justificativa de que não há “nenhum vício no acórdão”.
Arnon de Mello foi governador de Alagoas entre 1951 e 1956 e posteriormente senador pelo estado, de 1963 a 1981. Sua passagem pelo Congresso ficou marcada pelo incidente em que acidentalmente matou o senador José Kairala, sendo posteriormente inocentado por agir em legítima defesa contra Silvestre Péricles. Arnon faleceu em 1983