Após a eleição para presidente da Câmara, as atenções vão voltar para o Senado, atualmente comandado por Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A disputa está prevista para acontecer em fevereiro de 2025. O mandato de presidente dura 2 anos. Pacheco assumiu o respectivo cargo em 2021 e foi reconduzido pelos congressistas em 2023.
No momento, o favorito é o senador Davi Alcolumbre, que presidiu a Casa de 2019 a 2021 e atualmente preside a poderosa CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O congressista filiado ao União Brasil foi o principal articulador da eleição de Pacheco e agora quer retornar ao comando da Casa.
Ele tem o apoio de PT, PL, PP, PSB e PDT. Somados ao União Brasil, que possui sete senadores, as bancadas totalizam mais de 30 congressistas.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) também anunciou que pretende disputar a presidência do Senado. Eliziane comunicou sua decisão oficialmente ao partido após reunião com a bancada no Senado.
O PSD é a maior bancada do Senado, com 15 parlamentares. A senadora ainda não tem, no entanto, o apoio oficial do partido. O PSD poderia enfrentar uma disputa interna pela presidência com o senador Otto Alencar (PSD-BA).
A parlamentar busca ser a primeira mulher presidente do Senado em 200 anos de existência da instituição. Até o momento, a senadora conta com o apoio da bancada feminina da Casa, que se esforça para viabilizar uma candidatura do grupo.
Na avaliação de aliados que defendem que o PSD tenha candidatura própria para enfrentar Alcolumbre, o argumento é que a viabilidade é grande, já que o bloco formado por PSD e MDB abriga um bom número de votos.
Outro nome na disputa é o do senador Marcos Pontes (PL-SP). Sua candidatura, no entanto, contraria a posição interna do seu partido, que endossou a candidatura de Davi Alcolumbre. A senadora Tereza Cristina e Soraya Thronicke (PP-MS) também são opções entre os oposicionistas.