Os nomes de situação e oposição estão começando a circular nos bastidores da política de Esperança. O atual gestor da cidade, Nóbson Pedro de Almeida ou “Nobinho Almeida”, não pode mais se reeleger, pois já foi eleito por dois mandatos consecutivos. Portanto, um sucessor deve ser apontado para dar continuidade ao trabalho de sua gestão e do seu grupo político.

Entre os nomes que estão na mesa do atual gestor municipal, figuram o atual vice-prefeito, Edmilson Lopes; o vereador Nahim Galileu, conhecido como Pingo; o Coordenador do Projeto de Desenvolvimento Sustentável da Paraíba (PROCASE), Nivaldo Magalhães; e a presidente da Câmara Municipal de Esperança, Raquel Núbia.

Um breve panorama do grupo de situação

Na conjuntura política, Edmilson é o nome mais bem avaliado dentro do grupo do prefeito. Na Câmara Municipal, por exemplo, os aliados do prefeito defendem o nome de Edmilson. Inclusive, o próprio Pingo já defendeu a candidatura de Edmilson em 2024. Segundo o vereador, o candidato que surgir para disputar o pleito irá ser apoiado por ele, porém o nome do vice-prefeito é o mais recomendado para suceder Nobinho.

Pingo também já chegou a falar que existem outros bons nomes no grupo de situação, citando a presidente da Câmara Raquel Núbia. Ela é uma grande aliada do atual prefeito e já demonstrou interesse em ser sucessora de Nobinho, ou até mesmo compor a chapa como vice-prefeita.

Ademais, Nivaldo Magalhães é um nome que corre por fora, sem grande anseio da população local. Entretanto, seu nome não é descartado por políticos e simpatizantes da cidade.

O prefeito Nobinho deverá ouvir a população quanto a escolha dos nomes para a sucessão de sua gestão, para em breve pode anunciar os melhores representantes.

Quem pode aparecer no grupo de oposição 

Entre os nomes ventilados nos bastidores estão o ex-deputado, ex-prefeito e atual superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes da Paraíba (DNIT-PB), Arnaldo Monteiro; a ex-vice prefeita da cidade, Rosa Bronzeado; a atual secretária executiva de estado e ex-presidente da Câmara de Esperança, Cristiana Almeida; e o deputado estadual Anderson Monteiro.

Dos citados, Arnaldo é o nome mais forte da oposição na cidade. A sua nomeação para o DNIT-PB fez seu nome ganhar mais força na cidade. Ele é muito ligado ao senador Veneziano que, por sua vez, está bastante articulado com o governo Lula.

Ele e Rosa Bronzeado são os “queridinhos” da oposição apontados em uma enquete realizada no Programa Se Liga PB. A enquete ouviu a opinião dos ouvintes do programa, sobre qual seria o melhor nome da oposição para concorrer às eleições de 2024 em Esperança.

Os dois eram grandes rivais políticos, porém, ao romper com Nobinho, Rosa se juntou ao antigo rival para fazer parte do grupo de oposição ao gestor.

Arnaldo Monteiro foi prefeito de Esperança por duas vezes e deputado estadual de 2007 a 2018. Já Rosa Bronzeado é viúva do saudoso ex-deputado federal, Armando Abílio, e foi vice-prefeita de uma das gestões do atual prefeito de Esperança, Nobinho Almeida (PP).

Arnaldo Monteiro e Rosa Bronzeado chegaram a formar chapa de oposição nas eleições de 2020, mas não obtiveram sucesso diante das articulações políticas do prefeito Nobinho Almeida.

Já Cristiana Almeida pode surgir no pleito como oposição, segundo a imprensa local. Porém, o seu discurso aparenta estar mais atrelado ao grupo de situação. Ela é secretária de estado e aliada do governador João Azevedo, que, por sua vez, é aliado de Nobinho. Assim, numa conjuntura como esta, Cristiana Almeida está muito mais próxima da situação do que da oposição. Mesmo assim, nos bastidores, ela é citada como nome de oposição em Esperança.

Já o deputado estadual Anderson Monteiro também chega a ser citado, porém, seu nome está sem grande força no momento. Ele também não chegou a falar sobre a disputa e nem demonstrou interesse de deixar a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

Dessa forma, o cenário de político de Esperança começa a ganhar forma, embora ainda falte um bom tempo para as eleições municipais de 2024. Os próximos meses serão decisivos, tanto para a “situação” como para a “oposição”, pois ambos já se articulam para anunciar as pré-candidaturas de seus grupos políticos.