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Eliza cobra afastamento e Cida pede investigação rigorosa sobre o caso envolvendo o ministro Silvio Almeida

O escândalo envolvendo o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, de assédio sexual, tomou conta da mídia nacional, nesta quinta-feira (5). Uma das vítimas seria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

Em nota, a Me Too Brasil confirmou ter sido procurada por mulheres que relataram supostos episódios de assédio sexual praticados pelo ministro.

A crise do governo federal também virou pauta na Paraíba. A deputada federal, Eliza Virgínia (PP), defendeu a saída imediata de Silvio do cargo para que não haja interferência nas investigações.

“Esse ministro tem que cair e o governo Lula deveria dar o exemplo, cortar na própria carne e fazer o que a ministra Damaris disse: suspenda imediatamente das suas funções. Porque ele lá no poder ele vai interferir nas investigações. Então é isso. Ele tem que sair imediatamente. Ele não pode ficar no poder, porque estando no poder, ele vai interferir nas investigações. E é isso. O governo tem que cortar na própria carne e mostrar que ele defendeu as mulheres. E o que tu acha mais engraçado, Neto, é que as feministas estão caladinhas, né? Lembra o tempo da Caixa Econômica do governo Bolsonaro? Foi um desastre. Foi uma avalanche de manifestações. Mexeu com uma, mexeu com todas? E agora? Mexeu com uma, mexeu com todas ou todes?!”, afirmou em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio Correio 98 FM.

Já a deputada Cida Ramos (PT) defendeu rigor do governo nas investigações. “Recebi com bastante preocupação essa denúncia, eu conheço o ministro é o ministro dos direitos humanos, mas eu penso e eu defendo e eu luto por isso de que toda denúncia, ela precisa ser muito apurada e principalmente porque é grave a denúncia, de assédio, coisa que nós mulheres lutamos diariamente todos dias, não é fácil enfrentar o assédio, porque é uma coisa constante na vida das mulheres. O governo federal tem a obrigação de fazer uma apuração rigorosa e tratar de acordo com as leis existentes de proteção as mulheres, as leis que determinam rigor nesse tipo de abuso contra as mulheres”, afirmou Cida, em entrevista ao Programa Correio Debate, da Rádio Correio 98FM.