Ação cumpre 10 mandados de prisão e medidas cautelares em 15 estados e mira prejuízo de R$ 6,3 bilhões causado por cobranças ilegais de entidades a segurados do INSS
Além de Stefanutto, a PF e a CGU cumpriram 63 mandados de busca e outros 9 de prisão preventiva
A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (13/11) o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, durante a nova fase da Operação Sem Desconto, que apura um esquema de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões em todo o país. Outras 5 pessoas também foram presas.
O ex-presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) Alessandro Stefanutto foi preso nesta quinta-feira (13) durante a nova fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de cobranças indevidas em aposentadorias e pensões do instituto.
O ex presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Alessandro Stefanutto foi preso na manhã desta quinta-feira (13). Filiado ao PDT, ele foi indicado, em julho de 2023, para a chefia da autarquia previdenciária pelo ex-ministro da pasta da Previdência Social Carlos Lupi . À época da indicação, ele estava filiado ao PSB, mas migrou para o PDT em janeiro deste ano.
Stefanutto foi preso em uma operação que investiga o esquema de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS.
O ex-presidente do INSS foi afastado e depois demitido da função em abril deste ano pela Justiça após a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizarem uma operação conjunta contra fraudes no INSS.
No total, foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares diversas de prisão. Dos estados envolvidos está o Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal.






