João Azevêdo diz que pedirá a Lula prioridade para destravar obras paralisadas na Paraíba deve abordar temas como questão social e ICMS
O presidente do Consórcio Nordeste e governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), disse, nesta sexta-feira (20), durante com todos os governadores nordestinos, em João Pessoa, que pedirá ao presidente Lula prioridade à situação das obras paralisadas no estado. A reunião com os governadores do Nordeste acontece na próxima sexta-feira (27).
De acordo com João Azevêdo, a expectativa para a reunião é a melhor possível, tendo em vista o apoio que os governadores da região terão no presidente Lula.
Ele revelou que os gestores irão apresentar demandas específicas de seus estados, mas também colocarão na pauta pleitos em comum, como questões sociais, a exemplo do combate à fome. “Vamos apresentar na próxima semana os pleitos que iremos discutir, entre pautas comuns e específicas. Queremos debater a logística do transporte, também o portuário, a malha ferroviária, entre outros temas, como a questão social, além da questão do ICMS”, disse.
ferroviária para melhorar a logística e o trânsito de pessoas e mercadorias entres os estados é uma questão fundamental a ser debatida. A questão relativa a perda de recursos com a redução da alíquota do ICMS que incide nas operações com gasolina, etanol combustível e energia elétrica é uma questão muito sensível e que afetou de forma decisiva as finanças da região, também está entre as prioridades.
Além das questões econômicas, temas sociais como a fome é um debate que requer urgência. “Queremos que toda a parte de logística e transporte seja equacionada, mas também a questão da fome. Muita gente está passando necessidade e precisa desse olhar. Queremos entregar um documento muito direto nas mãos do presidente Lula”, declarou.
O terceiro eixo da transposição do Rio São Francisco não ficará de fora do debate. “Mais que ninguém, o presidente sabe da importância dessa obra e a gente espera que possa destravar”.
A expectativa é que as decisões sejam todas tomadas de forma consensual e que agora com o apoio do governo federal, os pleitos da região sejam priorizados.