As cúpulas do União Brasil e do Progressistas (PP) oficializaram nesta terça-feira (29) a criação da Federação União Progressista, marcando um novo capítulo na política brasileira. O evento de lançamento reuniu figuras proeminentes de ambos os partidos, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o ex-presidente da Câmara e deputado Arthur Lira (PP-AL), e o vice-presidente do União, ACM Neto, ex-prefeito de Salvador.
Também participaram da cerimônia os ministros Celso Sabino (Turismo, União) e André Fufuca (Esportes, PP), além dos governadores Ronaldo Caiado (Goiás, União) e Antônio Denarium (Roraima, PP). O encontro contou ainda com a presença de integrantes de outros partidos, como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Carlos Portinho (PL-RJ), além do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Maior Bancada da Câmara e Segunda no Senado
A nova federação reunirá a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 109 membros, e a segunda maior do Senado, com 14 senadores. Além disso, contará com o apoio de 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores em todo o Brasil. Até o final de 2026, a gestão da federação será compartilhada entre os presidentes do União, Antonio Rueda, e do Progressistas, senador Ciro Nogueira (PI), com a eleição de uma nova diretoria prevista para janeiro de 2026.
Gestão Compartilhada e Impacto nas Eleições de 2026
A escolha pela gestão compartilhada foi vista como uma medida para garantir maior harmonia entre os dois partidos, conforme explicou Rueda. Outros nomes, como o de Arthur Lira, também foram cogitados para assumir a liderança, mas a decisão recaiu sobre a parceria entre Rueda e Nogueira.
Com a fusão política, o impacto nas eleições de 2026 promete ser significativo. O governador Ronaldo Caiado (União) já anunciou sua pré-candidatura à presidência, enquanto o PP aposta na senadora Tereza Cristina (MS) como uma das principais candidatas.