Anúncio foi feito durante evento no Centro Cultural Banco do Brasil, sede da transição em Brasília.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em seu governo.
Eleito em outubro deste ano, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula tomará posse como chefe do Executivo pela terceira vez no próximo dia 1º de janeiro.
O petista fez o anúncio durante evento que marcou o fim dos trabalhos da equipe de transição governamental, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
“Eu, Aloizio Mercadante, vi algumas críticas sobre você, sobre boatos que você vai ser presidente do BNDES. Eu quero dizer para vocês que não é mais boato, Aloizio Mercadante será presidente do BNDES”, afirmou Lula.
Na campanha de Lula ao Palácio do Planalto, Mercadante coordenador do programa de governo petista. Já, na transição, coordenou os grupos técnicos de trabalho.
Perfil
- Mercadante tem 68 anos de idade e nasceu em Santos (SP)
- é formado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre pela Universidade de Campinas (Unicamp)
- membro do movimento estudantil na década de 70, Mercadante fez parte do grupo de fundadores do PT, em 1980. Foi vice-presidente nacional e secretário de Relações Internacionais da sigla
Mandatos e cargos
- em 1991, assumiu mandato de deputado federal pela primeira vez
- em 1994, foi candidato a vice-presidente na chapa de Lula, que acabou derrotada por Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
- em 1999, voltou à Câmara dos Deputados
- em 2002, foi eleito senador pelo estado de São Paulo
- em 2006, concorreu ao governo de São Paulo, mas foi derrotado por José Serra (PSDB)
- em 2010, tentou mais uma vez se eleger governador de São Paulo, mas foi derrotado por Geraldo Alckmin, que à época estava no PSDB
- em 2011, no primeiro mandato de Dilma Rousseff na Presidência, assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia
- em 2012, foi indicado para chefiar o Ministério da Educação
- em 2014, assumiu a Casa Civil
- em 2015, no segundo mandato de Dilma Rousseff, voltou para o Ministério da Educação