O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abriu, nesta terça-feira (23), a 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) com críticas às sanções impostas pelos Estados Unidos, embora sem citar diretamente o presidente Donald Trump ou o território norte-americano.
Em sua fala, Lula defendeu a democracia e a soberania dos países, afirmando que “o multilateralismo está diante de uma encruzilhada” e que “a agressão contra a independência do Poder Judiciário é inaceitável”.
Esta é a décima participação de Lula no evento, a primeira desde o agravamento da crise diplomática com os EUA, anfitriões da Assembleia, após a imposição de tarifas comerciais a produtos brasileiros. A reunião reúne mais de 150 líderes internacionais em Nova York.
Sem contar a edição deste ano, Lula já abriu a Assembleia em oito oportunidades: 2003, 2004, 2006, 2007, 2008, 2009, 2023 e 2024. Em 2005, discursou em uma reunião preparatória, enquanto a abertura coube a Celso Amorim, hoje assessor-chefe da Presidência. Em 2010, ano da campanha de Dilma Rousseff, Lula não participou, e Amorim novamente representou o Brasil.