O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já exonerou 74 militares que estavam à disposição da administração central do Ministério da Defesa na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Ao todo, era 13 da Marinha, 54 do Exército e sete da Aeronáutica, segundo informações do jornal Estado de Minas.

O mais recente a cair foi o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, lotado no Comando Militar do Planalto. O oficial era o responsável pela segurança do Palácio do Planalto durante os ataques golpistas de 8 de janeiro. Ele foi substituído pelo general Ricardo Piai Carmona, que vai deixar a diretoria de Educação Superior Militar.

A desconfiança de Lula em relação a nomes do Exército começou no pós-eleições, quando, no governo de transição, o petista concentrou em si as discussões sobre o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e outras instituições diretamente relacionadas à segurança dele.

O Ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), pediu um mapeamento de bolsonaristas que ainda ocupam cargos de confiança mesmo com a mudança de gestão.