Nos bastidores do poder, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixa transparecer que a próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) será ocupada por uma mulher, sinalizando uma mudança significativa no critério de seleção.

A aposentadoria da ministra Rosa Weber em setembro deste ano abrirá essa vaga, e Lula teria revelado a pessoas próximas a sua intenção de nomear uma mulher para o cargo. Até então, o presidente considerava nomes como Flávio Dino (Justiça), Jorge Messias (AGU) e Bruno Dantas, presidente do TCU, para a posição.

Com a iminente saída de Rosa Weber, a representatividade feminina na corte estaria restrita apenas à ministra Cármen Lúcia, levando Lula a enfatizar a necessidade de uma escolha feminina para a vaga.

Diante dos argumentos apresentados para a seleção dos possíveis candidatos, Lula teria afirmado: “Dessa vez, vai ter que ser uma mulher”, indicando sua determinação nessa direção.

Fontes próximas ao presidente afirmam que essa mudança no critério de seleção é influenciada diretamente por Janja da Silva, a primeira-dama, que tem se mostrado ativa nos bastidores políticos.

Com essa decisão, o governo Lula busca não apenas preencher uma vaga crucial no STF, mas também destacar a importância da representação feminina na mais alta instância judicial do país.