Imagens chocantes que lembram o holocausto viralizaram na ultima sexta-feira. Indígenas esqueléticos subnutridos e crianças cadavéricas em situação de miséria circularam em meio ao que a imprensa chama de “tragédia Yanomami”

Com o avanço do garimpo no governo Bolsonaro, estima-se que devido o envenenamento dos rios, e a chegada de doenças aliados ao péssimo atendimento prestado ao povo Yanomami, doenças tratáveis desimou centena de crianças com malária e pneumonia. Fome, doença e descaso vieram junto com a exploração desenfreada do ouro no território Yanomami.

Segundo o presidente, ao menos 570 crianças indígenas morreram de causas evitáveis no local nos últimos quatro anos. Terra teria sido invadida ilegalmente por 20 mil garimpeiros

Lula chegou em Boa Vista acompanhado da primeira dama Janja Lula da Silva; do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias; da ministra da Saúde, Nísia Trindade; da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara; do ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino; de José Múcio, ministro da Defesa; de Silvio Almeida, dos Direitos Humanos; e da presidente da Fundação dos Povos Indígenas (Funai), Joênia Wapichana, entre outras autoridades.

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Lula garantiu que os garimpeiros iriam sair da terra Yanomami

Em meio a crise yanomami, Lula exonera 11 chefes de postos de saúde indígena

Na sexta-feira (20), o presidente Lula assinou um decreto de emergência em saúde pública na Terra Indígena Yanomami. O decreto, também assinado pelas ministras Sonia Guajajara e Nísia Trindade, institui o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária e prevê a criação de ações de enfrentamento à crise sanitária no território Yanomami, e aos problemas sociais e de saúde dela decorrentes, no prazo de 45 dias.

Demissões ocorrem após verificação sobre a situação precária deste povo em Roraima; segundo o Ministério dos Povos Indígenas, quase 100 crianças yanomami morreram somente em 2022