O Republicanos já tem um nome favorito para ocupar a vaga ao Senado na chapa governista nas eleições de 2026: o atual prefeito de Patos, Nabor Wanderley. A escolha não foi anunciada oficialmente, mas foi sinalizada de forma clara pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, durante uma reunião com a cúpula do partido no último fim de semana.
Em um encontro, no Hotel Slaviero, lideranças do Republicanos discutiram os rumos do partido no cenário eleitoral estadual. Segundo fontes de bastidores, Hugo Motta deixou evidente que Nabor é o nome que o partido pretende apresentar como sugestão para ocupar a vaga de senador na chapa do grupo governista.
Nos bastidores, a justificativa para a movimentação é pragmática. Hugo teria consultado, há cerca de cinco meses, o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, sobre o interesse em disputar a vice ou o Senado, mas recebeu como resposta que Adriano só aceitaria ser candidato ao governo. Com essa definição, o caminho ficou livre para que o Republicanos avançasse na construção da candidatura de Nabor.
Além da indicação ao Senado, o partido também articula a ocupação da vaga de vice-governador. Isso porque, segundo os entendimentos discutidos no fim de semana, há a expectativa de que o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), possa migrar para outra legenda e eventualmente disputar o Senado, o que abriria a vaga de vice para negociação. Nesse cenário, o Republicanos pretende apresentar um nome próprio — ou abrir espaço para uma indicação de Adriano Galdino.
Com isso, a composição da chapa majoritária começa a tomar forma: Lucas Ribeiro assumiria a cabeça de chapa com o afastamento do governador João Azevêdo, que seria o primeiro nome ao Senado. A segunda vaga ao Senado seria disputada por Nabor Wanderley, enquanto a vaga de vice ainda estaria em aberto — sendo, nos bastidores, oferecida a Cícero como estratégia para afastá-lo da corrida senatorial.
Apesar de ainda não haver confirmação oficial, a movimentação deixa clara a intenção do Republicanos de ocupar espaço de destaque na próxima disputa majoritária.
