A Vereadora Eliza Virgínia usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa, na última terça-feira (25), para manifestar o seu posicionamento contrário à criação do Museu Cabinas do Brasil, inaugurado na segunda-feira (24), no centro de João Pessoa. Segundo ela, o local é apenas um pretexto para a liberação do uso recreativo da maconha.
“A maconha só traz malefícios para nossos corpos. Cuidado com a maconha, você pode ficar lesinho. Será que essa não é a intenção dos governos progressistas para criar zumbis dependentes químicos para não terem tempo de fiscalizar o que o governo anda fazendo? É inconcebível que se tenha esse museu aqui. João Pessoa não poderia ter um museu de apologia a droga nenhuma. Isso e só um pretexto! João Pessoa vai ficar conhecida como a cidade do primeiro museu da maconha”, criticou.
“A maconha ainda é uma droga ilegal ou não é? Ou será que já estão passando o pano para apagar as leis, assim como Xuxa está querendo modificar o texto bíblico? Porque no Brasil dependendo de quem cometeo crime, pode ser preso ou não. Temos um ministro preso e outro solto que cometeram o mesmo crime. Já tivemos grandes discussões nesta Casa sobre esse tema. Não tenho nada contra quem usa ou aplica nas crianças como remédio. Afinal de contas, a erva (planta) é uma criação da natureza. É uma criação divina. De repente, pode ter seus benefícios. Mas daí criar um museu para isto?! Por que não ter um museu para a dipirona ou a penicilina?”, questionou a vereadora.
Eliza Virgínia aproveitou a ocasião para convocar o Conselho Municipal Antidrogas para uma reunião com o objetivo de discutir a retirada do museu da capital paraibana. “Ah! Porque é medicinal! Medicinal é uma conversa! É o pretexto que os maconheiros têm para irem às ruas com as faixas para liberação da maconha. Isso é só pretexto, não é por amor. Não é por saúde, não. É simplesmente por nóia. Por viver a vida na fumaça verde”, enfatizou.
O Museu da Cannabis no Brasil foi inaugurado na manhã da segunda-feira (24), no centro de João Pessoa. O equipamento funciona no prédio onde morou o ex-governador e ex-senador da Paraíba José Maranhão, que morreu em fevereiro de 2021.