Durante live de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), Neymar havia prometido comemorar seu primeiro gol na Copa do Mundo do Catar fazendo uma homenagem ao ex-capitão. No entanto, a Fifa proíbe qualquer tipo de manifestação política, com exceção de defesa de direitos humanos.
De acordo com informações do Globo, o advogado Eduardo Carlezzo, especialista em direito esportivo, afirmou qualquer atleta que, durante uma partida da Copa do Mundo, expresse-se de forma a associar-se a um governo ou grupo político se arrisca a levar uma punição disciplinar. Neymar falou que faria o símbolo 22 em alusão ao mandatário.
O artigo 33 do regulamento da Copa também destaca: “A exibição de mensagem política, religiosa ou pessoa ou slogans de qualquer natureza ou linguagem ou forma por jogadores e oficiais (árbitros e técnicos) é proibido. A regra do futebol, em seu artigo 4º, também tem veto a mensagens políticas religiosas ou pessoais”.
Vale destacar que punições previstas no possível processo disciplinar vão de multa a suspensão, o que no caso do craque da seleção brasileira é bem menos provável.