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O silêncio do ex-comandante da PMDF em depoimento na CPMI : ENTENDA

Preso desde o último dia 18 por determinação do ministro Alexandre de Moraes, Fábio Augusto Vieira, que comandava a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) no dia 8 de janeiro, compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) nesta terça-feira (29), mas usou do seu direito de permanecer calado, concedido pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Fábio Augusto Vieira, compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no dia 29 de agosto. Ele está preso desde o dia 18, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Durante a sessão, Fábio utilizou seu direito de permanecer em silêncio, concedido pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Após fazer uma declaração inicial em que expressou consternação com os ataques ocorridos em 8 de janeiro, classificando os responsáveis como “terroristas” e negando qualquer envolvimento com os atos, o ex-comandante optou por não responder às perguntas feitas pela CPMI. Ele alegou não ter tido acesso aos documentos completos relacionados ao caso.

É importante lembrar que Fábio não foi submetido ao juramento de dizer apenas a verdade durante a sessão da CPMI, conforme autorizado por Zanin. Essa questão gerou debate sobre se o ex-comandante poderia mentir ou se deveria apenas se abster de responder quando não quisesse falar a verdade.

A relatora da comissão, Eliziane Gama, questionou Fábio sobre o compartilhamento de áudios com conteúdo golpista em grupos oficiais antes dos ataques de 8 de janeiro. Ela também indagou sobre as medidas tomadas ou não tomadas pelo ex-comandante em relação aos batalhões da PMDF, visando evitar os eventos ocorridos naquela data.