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Pastor causa revolta nas redes ao afirmar que autistas possuem “espírito maligno”; VEJA VÍDEO

O pastor Pio de Carvalho, líder da Igreja Comunhão Cristã Abba, gerou polêmica durante uma pregação recente ao afirmar que o autismo “não existe” e associar o transtorno a uma “obra do maligno”. A fala, que ocorreu em um culto transmitido ao vivo, provocou indignação nas redes sociais, especialmente entre familiares e profissionais que lidam com o espectro autista.

Durante a pregação, o pastor compartilhou uma conversa que teve com uma mulher especializada no atendimento a crianças autistas. Ele ironizou a profissional ao dizer que nunca havia ouvido falar em autismo, citando o fato de seu avô ter vivido até os 94 anos sem conhecer o termo. “Meu avô morreu com 94 anos e nunca ouviu isso”, comentou, desqualificando a existência do transtorno e o conhecimento científico sobre o tema.

Ele revelou que sugeriu à uma professora cristã, a qual possui alunos especiais, que impôs-se as mãos sobre a cabeça delas e orasse: “Põe óleo , coloca a mão na cabeça delas e diz assim, eu te abençoe em nome de Jesus Cristo. espírito maligno sai dele agora em nome de Jesus”,

Depois de três meses, dos 29 alunos com autismo, só restava apenas 4 com o transtorno.
A fala está causando grande revolta na internet, pelo fato das pessoas não concordarem que o Transtorno de espectro autista seja causado por espírito maligno .

VEJA O VÍDEO POLÊMICO

Após a ampla repercussão, o Pastor Pio publicou uma retratação em sua rede social afirma do que houve flata de clareza e atribuiu interpretação diversa sobre suas colocações.

“Reitero que sugeri, junto ao tratamento clínico e ao acompanhamento de profissionais especializados, que também se considere o apoio espiritual, através de orações. Acredito que essa prática pode contribuir para resistir ao mal e aliviar a dor de muitas famílias e crianças.” Disse o pastor.

Eu, Pio F. Carvalho, venho por meio desta esclarecer a todos os interessados a respeito de uma publicação referente a parte de uma palestra que ministrei no dia 13 de outubro na cidade de Itapeva.

Gostaria de informar que não sou médico ou psicólogo, e o meu intuito na referida palestra foi, unicamente, destacar que muitas das nossas crianças e famílias estão sofrendo intensamente sob opressões que, em minha perspectiva espiritual, são de natureza maligna, essas opressões, se referem ao sistema, que tenta impor que orar por elas é inútil.

Reitero que sugeri, junto ao tratamento clínico e ao acompanhamento de profissionais especializados, que também se considere o apoio espiritual, através de orações. Acredito que essa prática pode contribuir para resistir ao mal e aliviar a dor de muitas famílias e crianças.

Meu sincero objetivo, como tenho feito ao longo de quarenta anos de ministério, é ser solidário, ajudando com amor e empatia. Afinal, o amor é o que realmente importa.

Qualquer interpretação diversa do que foi exposto não condiz com o que eu quis transmitir. Peço desculpas por qualquer falta de clareza que possa ter gerado mal-entendidos.

Que Deus abençoe ricamente as nossas vidas.

Pio F. Carvalho