Na quinta-feira (3), o primeiro indicado ao Supremo por Lula, Cristiano Zanin, tomará posse, contando com a presença do presidente na cerimônia.

Zanin chega ao tribunal nos últimos meses de trabalho da presidente do Supremo, Rosa Weber, que completará 75 anos em outubro e precisará se posicionar. O sucessor na Presidência será Luís Roberto Barroso.

O plenário físico do STF terá como primeira pauta de agosto a retomada do julgamento de um recurso que pede a descriminalização da posse de drogas para uso pessoal. O processo, movido pela Defensoria Pública de São Paulo, está paralisado desde 2015 e pede a declaração de inconstitucionalidade do artigo da Lei de Drogas que considera crime adquirir, guardar e transportar entorpecentes para consumo.

A ação já tem votos de três ministros, e Alexandre de Moraes apresentará sua posição.

Em paralelo, a ministra Rosa Weber poderá colocar em pauta a discussão sobre o marco temporal das terras indígenas e a descriminalização do aborto nas 12 primeiras semanas de gestação, antes de sua aposentadoria prevista para setembro.

Nos próximos meses, Lula decidirá sobre a indicação de um novo ministro do Supremo, de um novo procurador-geral da República e de três ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

A segunda indicação de Lula ao STF ainda está indefinida, com uma série de cotados, mas há pressão para que a escolha seja uma mulher, considerando a vaga aberta com a aposentadoria de Rosa Weber. Nomes como Carol Proner, Gisele Cittadino, Maria Paula Dallari e Simone Schreiber são cotados.

A presidente do STF também se manifestou a favor dessa demanda e criticou a baixa voz de mulheres em tribunais superiores durante encontros com líderes estrangeiros e em declarações públicas.

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