Pedro luta contra boatos e se empenha para manter a pré-candidatura

Ontem, completou uma década da morte do poeta e ex-governador Ronaldo Cunha Lima, que deixou um vasto legado em sua trajetória e influenciou na formação de herdeiros políticos como o seu filho, Cássio, que chegou ao governo do Estado por duas vezes e seu neto, deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), que “está” pré-candidato ao Palácio da Redenção, em oposição ao esquema do governador João Azevêdo. Nos meios políticos não faltaram referências ao carisma de Ronaldo e à contribuição que ele prestou para a renovação do quadro político paraibano, cunhando divisas como “política é sacerdócio, não é negócio”, de repercussão entre faixas de eleitores conterrâneos. A conjuntura atual coincide com o empenho de Pedro Cunha Lima para desmontar rumores sobre sua desistência na corrida eleitoral, puxando um coro reforçado por Cássio e por outros líderes como o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima.

Ontem, completou uma década da morte do poeta e ex-governador Ronaldo Cunha Lima, que deixou um vasto legado em sua trajetória e influenciou na formação de herdeiros políticos como o seu filho, Cássio, que chegou ao governo do Estado por duas vezes e seu neto, deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), que “está” pré-candidato ao Palácio da Redenção, em oposição ao esquema do governador João Azevêdo. Nos meios políticos não faltaram referências ao carisma de Ronaldo e à contribuição que ele prestou para a renovação do quadro político paraibano, cunhando divisas como “política é sacerdócio, não é negócio”, de repercussão entre faixas de eleitores conterrâneos. A conjuntura atual coincide com o empenho de Pedro Cunha Lima para desmontar rumores sobre sua desistência na corrida eleitoral, puxando um coro reforçado por Cássio e por outros líderes como o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima.

Tanto Pedro como Cássio e Bruno foram veementes ao qualificar de “fake news” as informações que têm circulado envolvendo suposta desistência. Pedro chegou a cogitar, inclusive, que partiram de setores e pessoas ligadas ao atual governo as insinuações de que ele não irá até o fim na campanha deste ano. Ironizou, até, frisando: “É estimulante ver o governo falando em desistência porque nos dá a certeza de que ele não consegue enfrentar nossas ideias e que nossas ideias incomodam todo um sistema. São narrativas construídas para tentar nos enfraquecer, o que mostra nossa força e o quanto incomodamos”. O deputado federal tucano reforçou, então, que vai continuar apresentando suas propostas para que a Paraíba viva um novo ciclo a partir de 2023, alegando que há sinais de hiato na ação administrativa estadual.

O deputado federal por Campina Grande lançou-se como opção ao governo no final do ano passado, em meio à desistência formalizada pelo ex-prefeito da cidade, Romero Rodrigues (ex-PSD, hoje PSC), que justificou sua preferência por tentar voltar a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados. Após concluir sua segunda gestão à frente da prefeitura da Rainha da Borborema, Romero foi lançado pré-candidato a governador em movimento conjunto do PSDB e do PSD. De sua parte, havia a expectativa de agregar apoios importantes na oposição estadual ao seu projeto. Lá atrás, em 2018, Romero havia sido cogitado para encabeçar uma chapa majoritária, dividindo preferência com o então prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo. No final das contas, ambos articularam uma chapa com nomes de parentes, tendo Lucélio, irmão gêmeo de Luciano, na cabeça, e a doutora Micheline Rodrigues, mulher de Romero, na vice. A chapa não foi competitiva o suficiente para provocar um segundo turno, e a parada foi vencida logo no primeiro turno por João Azevêdo, então apoiado pelo governador Ricardo Coutinho.

No pós-prefeitura, Romero sentiu dificuldades para contabilizar adesões nas hostes oposicionistas, que se tornaram divididas com as pré-candidaturas do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) e do comunicador Nilvan Ferreira (PL), ex-candidato a prefeito de João Pessoa e fenômeno nas urnas em 2020. A eclosão das dificuldades de união frustrou Romero profundamente e ele se apressou em tornar pública a sua desistência em ser candidato, o que levou o PSDB, emergencialmente, a lançar o nome do deputado federal Pedro Cunha Lima. Desde então, Pedro se ocupa na discussão dos problemas da população e na defesa de ideias de mudança no conceito da administração pública. Mas convive com especulações de que a pré-candidatura não empolgou dentro do limite das expectativas e enfrenta dificuldades de crescimento em meio ao rolo compressor oficial que começa a se formar para enfrentar a batalha eleitoral.

A rodada de boatos sobre provável desistência levou o deputado Pedro Cunha Lima a radicalizar no tom oposicionista. Ao mesmo tempo, a retaguarda ganhou reforço com a entrada em cena do seu pai, o ex-governador Cássio Cunha Lima, que tem atuado na costura de apoios importantes e no esforço para construir uma unidade mínima da oposição a fim de fazer face ao esquema do governador João Azevêdo. Pedro Cunha Lima compara que no final de 2021 o cenário era absolutamente adverso e se dizia que era uma loucura a sua atitude em deixar de concorrer à reeleição à Câmara para dar um passo maior. Mas assegura que nunca esmoreceu do projeto de oferecer à população paraibana uma “alternativa” à administração que está aí. “Seguimos confiantes porque estamos numa escala crescente e cada vez mais motivados a cumprir um papel e uma tarefa, que é dar ao nosso Estado um governo que de fato trabalha pelo povo”, argumenta o parlamentar, aparentando convicção.

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