PESQUISA: 74% dos apoiadores do ex-presidente dizem que Bolsonaro deve apoiar Tarcísio em 2026, apenas 1% aposta em Michele
Pesquisa Quaest revela que 74% dos entrevistados apoiam Tarcísio de Freitas como candidato caso Bolsonaro fique de fora das eleições de 2026
A pesquisa foi conduzida por meio de 94 entrevistas online com pessoas atuantes a fundos de investimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, incluindo gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão do mercado financeiro. As entrevistas ocorreram entre os dias 6 e 10 de julho.
Uma pesquisa, realizada por meio de 94 entrevistas online com profissionais do mercado financeiro, entre gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão, revela que 19% dos preferidos de Bolsonaro apoiam o governador de Minas Gerais, Romeu Zema. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu apenas 1% de apoio, enquanto
Outro dado relevante é a comparação com a primeira avaliação realizada em maio. Na ocasião, Tarcísio de Freitas já despontava como favorito, porém, sua preferência aumentou de 66% para 74% nos últimos meses, indicando um fortalecimento de sua imagem política.
Vale ressaltar que a inelegibilidade de Jair Bolsonaro 2030, determinada até pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), impulsionou o debate sobre possíveis candidatos para a eleição de 2026. Embora sua defesa ainda possa ocorrer tanto ao próprio TSE quanto ao Supremo Tribunal Federal (STF) , uma pesquisa mostra que o apoio de Bolsonaro a Tarcísio de Freitas seria uma opção bem recebida pela maioria dos preferidos.
No entanto, a pesquisa aponta que a busca por um candidato viável que não esteja ligado nem a Lula nem a Bolsonaro é um desafio. A maioria dos preferidos (57%) acredita que não haverá um candidato nessa condição, enquanto 43% ainda acredita na possibilidade de surgir uma nova liderança política.
Além disso, a pesquisa aborda a questão da existência de um candidato viável em 2026 que não esteja vinculado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou a Bolsonaro.
Nesse contexto, 57% dos convidados responderam emocionalmente, indicando que não acreditavam na existência de um candidato viável para essas opções. Por outro lado, 43% dos participantes acreditam que é possível haver um concurso independente de Lula e Bolsonaro.
Além disso, a pesquisa também abordou a confiança nos líderes políticos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu altos índices de desconfiança, com 95% dos recebidos afirmando ter “pouco ou nenhum” confiança nele. Bolsonaro também obteve um percentual significativo de desconfiança, com 82% dos recebidos expressando o mesmo sentimento. Esses números reforçam a insatisfação e a falta de confiança da população em relação aos líderes políticos atuais.
Outros líderes políticos também foram apreciados. Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, teve 76% de “pouco ou nada” de confiança, 19% de “mais ou menos” e 5% de “muito”. Rodrigo Pacheco, presidente do Congresso Nacional, obteve 77%, 21% e 2% respectivamente para as mesmas categorias. Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, registrou 52%, 39% e 9%. Fernando Haddad, ministro da Fazenda, recebeu 40%, 47% e 13%.
Os resultados da pesquisa refletem o cenário político atual e a busca por alternativas dentro do campo conservador. Tarcísio de Freitas desponta como uma opção com amplo apoio, indicando uma possível mudança de rumo na política brasileira. Resta aguardar os aguardamentos futuros e as definições para as eleições de 2026, que prometem ser marcadas por expectativas e mudam no panorama político do país.