Petistas e bolsonaristas empatam pela primeira vez desde 2022, segundo Datafolha

Pesquisa mostra que 35% dos brasileiros se identificam com Lula ou Jair Bolsonaro

 Pela primeira vez desde o início da série histórica iniciada em dezembro de 2022, os brasileiros que se identificam como petistas e os que se consideram bolsonaristas estão empatados. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo, com base em pesquisa realizada pelo Datafolha.

Segundo a pesquisa, 35% da população se declara próxima a Jair Bolsonaro (PL), mesmo percentual daqueles que afirmam se alinhar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O número representa o maior índice já registrado entre os bolsonaristas. Em abril, esse grupo era de 31%. Já os petistas apresentaram queda: eram 39% no último levantamento e agora somam 35%.

As entrevistas foram realizadas presencialmente nos dias 10 e 11 de junho, em 136 municípios, abrangendo todas as regiões do país. A amostra incluiu 2.004 pessoas, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa utilizou uma escala de um (bolsonarista) a cinco (petista) e perguntou aos entrevistados em qual número eles se encaixavam. Quem respondeu “um” ou “dois” foi classificado como bolsonarista; “quatro” ou “cinco”, como petista. A parcela dos que se situam nos extremos ideológicos representa 70% dos brasileiros.

A retração do campo petista coincide com um momento delicado para o governo federal. Conforme outro levantamento do Datafolha divulgado na semana anterior, 40% dos entrevistados classificam a gestão de Lula como ruim ou péssima, enquanto apenas 28% a avaliam como boa ou ótima. Trata-se do índice de reprovação mais elevado entre os três mandatos do presidente.

Em contrapartida, a imagem de Jair Bolsonaro entre seus apoiadores permanece sólida, mesmo após seu indiciamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele responde por tentativa de golpe para impedir a posse de Lula após a eleição de 2022. A pesquisa ocorreu logo após as audiências conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, que foram transmitidas em rede aberta de televisão.

Até então, os índices de petistas e bolsonaristas oscilaram dentro da margem de erro, mas nunca haviam se igualado no limite máximo dela, como agora. Isso indica uma alteração real no cenário político.

As entrevistas foram realizadas presencialmente nos dias 10 e 11 de junho, em 136 municípios, abrangendo todas as regiões do país. A amostra incluiu 2.004 pessoas, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa utilizou uma escala de um (bolsonarista) a cinco (petista) e perguntou aos entrevistados em qual número eles se encaixavam. Quem respondeu “um” ou “dois” foi classificado como bolsonarista; “quatro” ou “cinco”, como petista. A parcela dos que se situam nos extremos ideológicos representa 70% dos brasileiros.

Outros 20% optaram pela resposta “três” — considerada neutra. Já 7% disseram não se identificar com nenhum dos dois lados, e 2% não souberam responder. Esses percentuais intermediários permaneceram estáveis em toda a série histórica.

A retração do campo petista coincide com um momento delicado para o governo federal. Conforme outro levantamento do Datafolha divulgado na semana anterior, 40% dos entrevistados classificam a gestão de Lula como ruim ou péssima, enquanto apenas 28% a avaliam como boa ou ótima. Trata-se do índice de reprovação mais elevado entre os três mandatos do presidente.

Em contrapartida, a imagem de Jair Bolsonaro entre seus apoiadores permanece sólida, mesmo após seu indiciamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele responde por tentativa de golpe para impedir a posse de Lula após a eleição de 2022. A pesquisa ocorreu logo após as audiências conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, que foram transmitidas em rede aberta de televisão.

Até então, os índices de petistas e bolsonaristas oscilaram dentro da margem de erro, mas nunca haviam se igualado no limite máximo dela, como agora. Isso indica uma alteração real no cenário político.

Em ocasiões anteriores, o grupo ligado ao PT chegou a ter dez pontos percentuais de vantagem sobre os bolsonaristas — como em março de 2023 e março de 2024. Nas demais pesquisas, a diferença variava entre seis e oito pontos. O empate observado nesta rodada reflete uma redução acentuada dessa distância, apontando para um cenário de crescente paridade entre os dois polos.