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PF liberou idosos, gestantes e pessoas com comorbidade detidos no QG

A Polícia Federal liberou, segundo a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal (OAB-DF), idosos, gestante, pessoas com comorbidade e aqueles que acompanhavam crianças que haviam sido detidos após o desmonte do acampamento em frente ao Quartel-Geral do Exército, em Brasília.

O grupo de 1,2 mil pessoas foi levado para o Ginásio da Academia Nacional da PF ontem (09), após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que ordenou que o acampamento fosse desfeito.

Os manifestantes acampavam nos locais desde 30 de outubro, quando foi anunciada a vitória de Lula.

No último domingo (08), um grupo de contrários ao governo do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) invadiu e destruiu as sedes do Congresso Nacional e do STF e o Palácio do Planalto.

Ainda de acordo com a Ordem, as pessoas estão sendo mantidas no ginásio e no jardim do local, onde foram montadas barracas similares as que os manifestantes utilizavam no QG.

Há também um posto médico de atendimento para as pessoas e uma sala para atendimento jurídico das pessoas. Refeições e água estão sendo fornecidos para o grupo.

Fake news

Ainda ontem, a PF desmentiu a suposta morte de uma idosa de 77 anos que estaria no ginásio. A informação circulava nas redes sociais e ainda adicionava o óbito de outras duas pessoas no local.

A OAB também esclareceu o caso e afirmou que não houve nenhum caso grave no local “Ao conversar com as equipes de atendimento médico, Bombeiros e Samu, os advogados foram informados que não houve nenhum caso de maior gravidade, e poucos registros de aumento de pressão arterial. Nada de grande preocupação e o atendimento foi feito”, explica em nota.

Para embasar suposta morte da idosa, ainda é utilizada uma foto genérica, disponível em bancos de imagem.

A informação chegou a ser repercutida pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, na noite de segunda. Pouco depois, ela afirmou ter cometido um “equívoco”.