A Polícia Federal (PF) afirmou que não foi possível constatar crimes de Renan Calheiros (MDB-AL) em contratos celebrados pela Transpetro, subsidiária integral da Petrobras. O parlamentar era investigado por suposta corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O inquérito foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quarta-feira (22).
A polêmica começou após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciar Calheiros por suposto recebimento de vantagens indevidas no processo de construção de um estaleiro em Araçatuba (SP), em 2010.
Outras pessoas, que firmaram acordos de colaboração premiada com a PF, acusaram o senador de ter recebido propina do consórcio vencedor da licitação.
Segundo a PF, apesar das revelações feitas nos acordos, nenhum dos investigados “trouxe para as investigações elementos de prova que ultrapassassem as suas respectivas versões, com vistas a corroborar o suposto esquema de corrupção que teria como destinatário o parlamentar Renan Calheiros, permanecendo as provas trazidas e colhidas ao longo das investigações na esfera da suposição, sem substrato material que conduzisse a uma ligação direta com o mencionado congressista”.
“Ouvidos nos autos outros colaboradores – José Sergio de Oliveira Machado, Paulo Roberto Costa, Luiz Fernando Nave Maramaldo e Felipe Rocha Parente, nenhum deles trouxe para as investigações elementos de prova que ultrapassassem as suas respectivas versões, com vistas a corroborar o suposto esquema de corrupção que teria como destinatário o parlamentar José Renan Vasconcelos Calheiros”, comunicou a PF.