O presidente do PT na Paraíba, Jackson Macêdo, comentou, nesta segunda-feira (13), sobre a publicação de uma nota assinada por mais de 70 integrantes do partido em repúdio a uma publicação dele nas redes sociais. No texto, Jackson classificou como “oportunistas” os correligionários que estão usando a Operação Mandare de forma política.
As lideranças que assinam a nota entenderam que a mensagem foi direcionada ao deputado federal, Luiz Couto (PT), e prestaram solidariedade ao parlamentar.
Na Rádio Correio 98 FM, Jackson lamentou o posicionamento de colegas da sigla. “Eu lamento. Não só a gente minimiza esse debate importante para o jogo do PT na cidade, como gente que fica de fora em outro lugar dando pitaco e palpite, jogando as pessoas para a arena dos leões. E quando a confusão acontece muitas vezes tira o corpo. Eu só lamento esse tipo de procedimento. Estamos aqui no dia a dia debatendo com os companheiros, colocando a cara, dizendo qual o melhor caminho para o PT de João Pessoa que é sair do isolamento político, mas pessoas que querem usar nosso partido mais uma vez única e exclusivamente para benefício próprio, pra lá na frente negociar algumas coisas”, disse Jackson.
O gestor também destacou seu posicionamento sobre a Operação Mandare. “Eu não vou aceitar qualquer tipo de julgamento em relação a minha pessoa e de injustiça por algo que eu não fiz. Mantenho minha posição, quem usa de forma seletiva a Operação Mandare para condenar e antecipar as pessoas está errando, e nós já fomos vitimas disso. Aí eu faço a pergunta: qual a opinião de Luiz Couto sobre a Operação Calvário, por exemplo. Qual a opinião que ele tem? A minha é muito clara, é uma operação que serviu para perseguir companheiros sem provas. Então se ele é seletivo nisso, é um problema irresponsabilidade dele”.