O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, expressou preocupação com a falta de atenção à prevenção de desastres após mudanças políticas.
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destacou que as severas inundações que assolaram o Rio Grande do Sul poderiam ter tido um impacto menos devastador se as políticas de prevenção, que estavam em desenvolvimento durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, não tivessem sido interrompidas após o impeachment da última. “Durante os dois mandatos de Lula e o subsequente governo de Dilma, houve um esforço concentrado na implementação de medidas preventivas. Infelizmente, essas iniciativas foram descontinuadas com a saída de Rousseff”, comentou Góes.
Em entrevista ao Correio Braziliente, o Ministro preferiu não culpabilizar gestores, e garantiu que todos os recursos necessários do Governo Federal estarão disponíveis para o RS
O ministro evitou atribuir culpa pela catástrofe, sugerindo que o foco deve ser um esforço conjunto e republicano entre o governo federal, os governos estaduais e as prefeituras locais, visando encontrar soluções e promover a reconstrução das áreas afetadas. Góes garantiu que o governo federal não medirá esforços nem recursos para auxiliar na recuperação do estado.
Principais Pontos da Entrevista:
- A interrupção das políticas de prevenção é vista como um fator que contribuiu para a gravidade das inundações.
- O ministro Waldez Góes ressalta a importância da colaboração entre diferentes esferas do governo no momento de crise.
- A garantia de apoio financeiro federal para as operações de socorro e reconstrução no Rio Grande do Sul.
“Nos dois primeiros mandatos do presidente Lula, depois com a presidente Dilma, vinha se trabalhando fortemente na política de prevenção. Acontece que, depois que ela saiu, foi abandonada”Afirmou o ministro.
O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destaca que um plano de prevenção contra inundações, iniciado nos governos anteriores, foi interrompido após o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Góes enfatiza a necessidade de retomar medidas de prevenção, independentemente da responsabilidade ser do governo federal, estadual ou municipal.
Ele aponta falhas no sistema de proteção de Porto Alegre devido à falta de manutenção, resultando na entrada de água pela cidade. O ministro destaca os esforços conjuntos para lidar com a tragédia, incluindo mobilização de equipamentos e recursos de diferentes regiões do país.
Sobre críticas à coordenação do ministro Paulo Pimenta, Góes ressalta a importância da união de esforços federais e estaduais para a reconstrução. Ele assegura que a eleição não afetará a ajuda ao estado e destaca a importância da cooperação entre todos os envolvidos.
Góes menciona que mais de 80 mil famílias estão abrigadas e mais de 580 mil pessoas desalojadas, com necessidade de reconstrução de moradias.
O governo planeja oferecer alternativas como assistência na compra de imóveis pelo Minha Casa Minha Vida e disponibilização de estoques de casas para os afetados.