O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro com dirigentes de centrais sindicais, no Palácio do Planalto.
O presidente Lula se pronunciou sobre a onda de violência no Rio de Janeiro após a morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão ou Teteus, pela polícia civil. A ação policial desencadeou uma série de ataques no estado, com mais de 30 ônibus incendiados e diversas vias da Zona Norte bloqueadas.
Lula afirmou que a violência no Rio de Janeiro é um “problema do Brasil” e que o governo federal quer colaborar e compartilhar soluções para essas questões. Ele conversou com os ministros Flávio Dino, da Justiça, e José Múcio, da Defesa, para combater o crime organizado e as milícias no Rio de Janeiro, utilizando as estruturas dos ministérios.
O miliciano morto era sobrinho do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, um dos principais chefes do crime organizado. Matheus estava sendo preparado para assumir o comando da milícia Liga da Justiça. A morte dele desencadeou a onda de violência no estado.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, classificou os incêndios dos veículos do transporte público como “ações terroristas” e anunciou que os envolvidos serão encaminhados a presídios federais. Ele também afirmou que o efetivo policial está garantindo que não haverá mais nenhuma queima de composição e que a população poderá ir para casa.