A Guarda Nacional dispersou vários protestos com gás lacrimogêneo e tiros de bala de borracha. Também foram ouvidos disparos
Os protestos contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro deixaram pelo menos três pessoas mortas na Venezuela na segunda-feira (29/7). No entanto, ainda não há um consenso sobre o número exato de pessoas falecidas no país sul-americano. O jornal espanhol El Mundo relata que seis pessoas morreram. Além disso, mais de 40 pessoas foram detidas.
Manifestações foram registradas em várias regiões da capital Caracas. A Guarda Nacional dispersou vários protestos com gás lacrimogêneo e tiros de bala de borracha. Também foram ouvidos disparos em alguns bairros.
A oposição, liderada por María Corina Machado, denuncia uma fraude e disse ter “como provar a verdade” de que a eleição foi vencida por Edmundo González Uruttia no domingo. Machado explicou que, após ter acesso a cópias de 73% das atas da apuração, a projeção é de uma vitória da oposição com 6,27 milhões de votos, contra 2,75 milhões para Maduro.
Já Maduro, reeleito para um terceiro mandato de seis anos, denunciou uma tentativa de golpe de Estado “de caráter fascista e contrarrevolucionário”.