O alvo da 3ª fase da Operação Indignus, apurou desvio de recursos do Programa Prato Cheio. O GAECO investigou convênios firmados pelo Governo do Estado com o Instituto São José, entidade mantenedora do Hospital Padre Zé e presidido, à época, pelo padre Egídio.
Esse programa tinha como objetivo fornecer refeições para pessoas em situação de rua em várias cidades da Paraíba, como João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Pombal, Cajazeiras e Patos.
“É bastante triste ver que um programa social está completamente viciado, completamente fraudado e inclusive um fato que é de relevo, ele era pra estar acontecendo ainda, toda via os recursos que em tese eram direcionados à continuação desse programa foram completamente desviados”, afirmou em entrevista à Arapuan FM Óctavio Paulo Neto , coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).
A operação se concentrou nos desvios relacionados ao fornecimento de alimentos para o Programa Prato Cheio. Como resultado dos desvios, as contas do programa foram esvaziadas, o que levou à interrupção do fornecimento de cerca de 4 mil refeições por dia, apesar de alguns convênios ainda estarem em vigor.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a um grupo de empresas vinculadas a uma única pessoa, que recebeu mais de R$ 23 milhões. Além disso, um servidor público também foi alvo desses mandados.