O Ministério Público da Paraíba está empenhado em obter a prisão preventiva do Padre Egídio, que é suspeito de desviar recursos do Hospital Padre Zé em João Pessoa. O pedido inicial de prisão preventiva foi negado pelo juiz José Guedes, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa. No entanto, o Ministério Público decidiu recorrer dessa decisão e levou o caso ao Tribunal de Justiça da Paraíba.
No Tribunal de Justiça, o caso ficará sob a responsabilidade do desembargador Márcio Murilo que pode remeter o caso para o desembargador Ricardo Vital.
Ambos têm perfis que podem tornar a situação do padre mais complicada.
Márcio Murilo já autorizou a prisão do prefeito de São Mamede em um caso relacionado a fraudes em licitações municipais. Por sua vez, Ricardo Vital é conhecido por ser o relator da Operação Calvário, que investiga um esquema de corrupção na área da saúde na Paraíba. Ricardo Vital também já negou um habeas corpus solicitado pela defesa do padre para anular as investigações de desvio de verbas do Hospital Padre Zé.