Um dia após Moraes solicitar data para Zanin marcar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador mineiro Pedro Roussef afirmou na sua conta do X que o julgamento de Bolsonaria seria realizado no próximo dia 02 de setembro.
Nesta quarta-feira (13), os réus apresentaram suas alegações finais no processo. Ministro Cristiano Zanin é presidente da Primeira Turma, que vai julgara o caso, por isso cabe a ele marcar o dia do início.
🚨URGENTE
STF acaba de marcar o JULGAMENTO do GOLPISTA Bolsonaro para dia 02 de setembro. A prisão domiciliar vai virar prisão NA PAPUDA! 🚔🥳👍 pic.twitter.com/p7UrToFucL
— Pedro Rousseff (@pedrorousseff) August 15, 2025
A informação ainda não foi confirmada em nenhum site ofical, mas de acordo com o site da Rádio Itatiaia, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve iniciar no dia 2 de setembro o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros réus do núcleo 1 da denúncia sobre a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Segundo apuração da rádio, o ministro reservou as terças-feiras do mês de setembro para que o julgamento aconteça. De acordo com interlocutores do STF, a expectativa é de que as sessões se iniciem na primeira terça-feira do mês de setembro, no dia 2.
O ministro reservou as terças porque tradicionalmente é o dia que ocorre as sessões das turmas do STF. Além de Moraes e Zanin, integram a Primeira Turma os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Além de Bolsonaro, outros sete réus são apontados pela denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) como integrantes do núcleo 1 – chamado de “núcleo crucial”.
Segundo a PGR, o “núcleo crucial” teria liderado um plano para manter Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota nas urnas em 2022. Além do ex-presidente, integram o grupo:
- Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
- Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.