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SOLDADO ABATIDO: Conheça a polêmica trajetória de Rodrigo Lima preso hoje em João Pessoa pela Operação Lesa Pátria

 

Como  a trajetória do publicitário Rodrigo Lima, que é influencer extremista digital conseguiu tanta visibilidade surfando na onda do Bolsonarismo, incitando ódio e replicando todos os discursos extremistas o levou à prisão nesta quinta-feira pela operação Lesa Pátria?

A mais pura essência dos dogmas Bolsonaristas que agregam como fiéis seguidores, que veem na figura do ex Presidente algo com tom Messiânico. Com muita desenvoltura no vídeo, Rodrigo tem o padrão verborrágico do seu mestre maior, Bolsonaro. ele que se diz soldado do exército de Bolsonaro foi um dos primeiros a usar o termo “festa da Selma” que incitou os atos violentos de invasão dos três poderes.

Quem é Rodrigo Lima

Rodrigo Lima que se auto intitula “Político, Gestor Público, Cientista Político, Marketing Político, Professor, Palestrante e Escritor”. Possui 133 mil seguidores no Instagram, e no seu canal do Youtube tem cerca de 8500 inscritos no seu canal. Bolsonarista radical, Rodrigo que já foi ex secretário de Comunicação de Bayeux, formado pela UFPB, Rodrigo diz no seu Linkedin que possui 17 anos de experiência com marketing digital.

O Bolsonarista se lançou como pré-candidato a vereador em João Pessoa, teve o apoio do deputado Cabo Gilberto a quem chamou de amigo de infância, o influencer teria o apoio também de Nilvan Ferreira.

“Olá meus amigos da capital de todos os paraibanos, tenho a honra aqui de apresentar um dos nossos pré-candidatos a vereador das eleições do próximo ano, ele, se Deus permitir, será um dos nossos pré-candidatos a vereador da ala conservadora, da ala da direita” disse Cabo Gilberto.

No seu canal, Rodrigo posta conteúdos contra as urnas eletrônicas, como esse publicado no dia 09 de julho, onde ele continua a trazer informações sem qualquer embasamento legal ou prova questionando a segurança do sistema eleitoral brasileiro.

Rodrigo escreveu um livro digital chamado Cacoete Político, criou um curso onde promete destruir o que chama de NDE (Narrativas de esquerda) através das 57 leis do método que ele criou com o sugestivo nome Mente Política Racional. Que teria as seguintes premissas:

*Por último e mais interessante esse foi o mais inusitado e apelativo para pessoas extremistas de direita radical.

Em outro vídeo o Bolsonarista detona inclusive os políticos de direitas a quem chama de “canalha traidor” que estariam se lançando como candidatos á presidência. Rodrigo questiona até a inelegibilidade de Bolsonaro, a quem chama “ O verdadeiro presidente do Brasil”. “estão botando na cabeça do povo que Bolsonaro está inelegível”

Assista

Seu conteúdo cheio de ódio e temas que incitam violência ele desafiou os vereadores de João Pessoa que segundo ele se intitulam conservadores e patriotas e colocarem o termo Bolsonaristas em seus perfis. Rodrigo chama os vereadores de “vereadorzinho canalhas”. Em outro vídeo ele chega ao nível de ameaçar bater em professores, que defendam a descriminalização da Maconha.

Com perfis no Instagram, Linkedin, canal no Instagram e Telegram, ele sabe usar todas as ferramentas que as mídias digitais podem oferecer, com conteúdos em todas as redes. No Twitter o influencer soldado, afirma ter profetizado a vitória de Bolsonaro como presidente.

Em outro post, ele usa termos chulos e o padrão de ódio à Lula está presente em todo seu discurso, milimetricamente orquestrado. Ele chama seus seguidores no Twitter de “nojentos e nojentas” e somam-se 47 mil só nessa rede.

O influenciador é suspeito de incitar os atos terroristas na capital federal. Ele teria sido uma das primeiras pessoas a postar nas redes sociais o termo ‘Festa da Selma’, codinome que se refere aos ataques às instituições e à democracia brasileira.

Um vídeo publicado por Rodrigo Lima consta no relatório Democracia Digital, elaborado em parceria entre a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com apoio do InternetLab e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O documento mapeou 1.500 grupos e canais abertos do Telegram. Rodrigo seria gerenciador de um grupo e de listas de transmissão de mensagens no aplicativo.